segunda-feira, 9 de junho de 2014

Sem até.

O sorriso está em automático
O riso hoje se fez presente
A euforia tomou conta
Nem sei como foi
Não consigo rimar
To sorrindo sem parar
É esse negócio de amor.

É um negócio involuntário
Que chega e te toma por completo
Que deixa os dentes de fora
Que te alegra sem hora nem lugar.

Sorri no meio da rua
Um senhor passou e sorriu comigo, ou de mim
Não tive nem vergonha. Retribuí
Não deu pra tapar a boca
A mão seria pequena
Tive que escrever poema
Pra ver se descarregava a euforia.

E ela ainda tá aqui.

Tô vomitando palavra
A torto e à direita
A coisa tá ficando estreita. Até que enfim
Que continue assim, um fim me entristece
Não quero escrever com choro no peito
Quero esse sorriso besta todo dia
Quero realidade sem utopia
Quero você sem porém.

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