sábado, 31 de maio de 2014

É isso.

Os personagens não são os mesmos
Nem o enredo
É bom escolher a dedo
Quem não tenha medo
De viver o que é bom

Um alguém bom
Quem não seja degradé
Alguém tom sobre tom
E que se doe.

Um alguém com querer
De agrado mútuo
Com beleza interna
Leveza na cara
De sorriso profundo

Eu gosto de gente assim
Que arregaça a manga
Abre o peito
Que dá um jeito
Quando a coisa não anda
Gente de querer
Que ri
Que grita
Que chora
Que abraça
Que diz 'já, já, passa'.
Que vai atrás
Que quer saber mais
Que liga
Que escreve
Que quase manda, mas, no final, pede
Gosto de gente.

E gente sente.
Se não for pra sentir, a morte contempla.

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